Um chiqueiro diferente onde os porcos têm sempre razão. Sinta-se em casa e não peça nada. Uma cervejita gelada? Não espere que eu ofereça. Levante a "bunda" e pegue na "geladeira". O chiqueiro é vosso.
Isto de ter um blog não é fácil. Vi tantos, e bons, blogues que achei que também eu era capaz de “esculpir” uma qualquer décima quarta maravilha do mundo.
Decidi pensar seriamente no assunto. Vieram-me à cabeça quinhentas mil idéias. Coisas sérias, coisas divertidas e estava decidido: Mãos à obra. Nunca pensei é que seria tão difícil.
Primeiro dar-lhe um nome, depois criar a página (difícil quando se é leigo no assunto), escrever lá umas patacuadas (com os erros ortográficos da praxe – quem me conhece sabe que não podem faltar).
E pronto, está feito? Nada disso. Cadê a inspiração? O que vou lá escrever? A cabeça esvaziou-se de qualquer idéia. Deve ser assim que se sentem os grandes escritores quando lhes falta a inspiração. Ainda pensei ligar ao Saramago mas depois achei melhor estar quieto.
Um post de apresentação. Esse foi fácil. Um segundo com um tema light e um terceiro mais ousado. Conclusão? Nunca fui tão insultado na minha vida
Das cerca de 60 visitas que tive no post até hoje, mais de metade deixaram comentários assim, como direi... direi desagradáveis. Os mais suaves diziam que o blog era uma porcaria. Porcaria? Então porcaria será.
A partir de hoje teremos uns quantos porcos que irão satirizar os meus visitantes (agora é que vão começar os insultos a sério).
Por falar em porcos. Lembram-se da Miss Piggy dos marretas? Estará por aqui.
Lembram-se do Gonzo? Foi como me senti depois de ler os comentários. Um incompreendido, sabotado e sempre... narigudo eh eh eh eh eh
Vamos a isso...
apesar de ainda não ser destaque do Sapo... sinto-me: o Gonzo
Eu sei que o tema está completamente fora do enquadramento do calendário. Mas, não poderia deixar de falar disto.
Como sabem estou no Brasil e preparo-me para receber a visita da minha irmã. Vai daí que ela está sempre a perguntar o que é que eu quero que ela me traga. “O costume” disse eu. Azeite, enchidos, cogumelos (aqui são uma fortuna), etc e tal.
Mas não descartei o facto de ter que pedir mais qualquer coisa. Ao fim de uns dias de incansável procura por aquilo que mais me falta, lembrei-me do que estava mesmo a precisar.
E querem saber o que me falta? È aqui que entramos no tema do título do post.
Sabem aquelas prendas que recebíamos no Natal, quando éramos crianças, e às quais não achávamos graça nenhuma? Pois é isso mesmo.
Quando somos crianças há sempre uma mãe, uma avó, uma tia velhinha, que só vemos no Natal, que tem a mania de oferecer uns pares de meias e umas cuecas. Pois é. Aquele brilhinho nos olhos rapidamente se transforma em uma grande frustração. Ao fim de 3 anos a receber a mesma prenda já não ligamos e até nos divertimos com a falta de criatividade da dita. Ao fim de cinco anos até já começamos a aceitar o facto de que, afinal, aquela prenda até dá um certo jeito. Mais uns dois anos e passa a dar um jeitão.
Mas, e quando vem o Natal e esse presente não aparece? Bolas!!! Agora que até dava jeito que as daqui não são da qualidade das que recebia no Natal.
Cheguei ao escritório onde trabalho e mandei um mail à minha irmã... “Pede aí a alguém para me oferecer uns pares de meias e uns pares de cuecas.
Por isso, meus queridos (ainda não vos chamo de porcos que não iam entender – abordarei a temática noutro post), nunca digam mal das cuequitas e das meítas que recebem no Natal. Um dia vão sentir a falta das mesmas.
apesar de ainda não ser destaque do Sapo... sinto-me: O MAIOR!!!