Um chiqueiro diferente onde os porcos têm sempre razão. Sinta-se em casa e não peça nada. Uma cervejita gelada? Não espere que eu ofereça. Levante a "bunda" e pegue na "geladeira". O chiqueiro é vosso.
Bem, confesso que não tenho tido tempo para vir aqui colocar uns texticulos. Mas hoje fiz questão de arranjar tempo.
É que tenho recebido no meu e-mail várias mensagens a pedir a minha valiosa assinatura para uma petição para que não haja acordo ortográfico.
Bem, aceito que haja pessoas que não queiram o acordo – Estão no seu direito. Mas fico chateado quando usam artimanhas para enganar as pessoas e as manipular para o seu interesse.
Primeiro esse texto trás erros relativamente ao acordo quando tentam escrever um texto sob a nova forma de escrever – Ignorância ou má fé? Por exemplo: o C só desaparece quando ele é mudo. Se ele é mudo o que é que ele está lá a fazer? Pergunto eu.
Depois, e essa é bem engraçada, lá vem a foto do Camões em referência à nossa língua – A língua de Camões. Língua de Camões? Nunca devem ter lido Camões. É que o português do Camões não tem nada a ver com o português que se escreve e fala nos nossos dias.
Pois é, as coisas evoluíram. Hoje já não vamos à PHARMÁCIA, hoje já não posso almoçar com vossa MERCÊ, e já nem acho o arroz de pato MUI bom.
Também gosto particularmente do patriotismo destes Velhos do Restelo (já que falamos em Camões) que exultam por a língua portuguesa ser a quinta mais falada no mundo, mas não conseguirem entender que essa mesma língua está completamente defasada de país para país.
É por esta forma de pensar – de Velhos do Restelo – Que Portugal está como está. Se calhar o acordo vai trazer bem mais benefícios. Se calhar temos muito mais a ganhar se nos aproximarmos mais dos países de língua oficial portuguesa em vez de ficarmos com saudosismos tristes que só nos impedem de avançar. Eu não assino essa petição. Eu sou a favor do acordo ortográfico.
A unificação e a evolução proporciona destas COUSAS.
apesar de ainda não ser destaque do Sapo... sinto-me: em evolução
As crianças têm coisas giras, e a minha filha de sete meses conseguiu dar-me uma lição de moral daquelas.
Porque a minha mais que tudo está a fazer um curso, e tem que sair uma vez por semana à noite, cabe-me a mim, nesse dia, cuidar sozinho das tarefas da casa e cuidar da bebé.
E nessa noite assim foi. Passei por casa da minha sogra, peguei na filhota e fui para casa. Como de costume estendi um colchão no chão da sala e espalhei os brinquedos para a minha filha poder brincar à vontade. Sempre debaixo do meu raio de visão, lá a deixei entretida a brincar enquanto acabava o jantar que a esposa tinha começado.
Jantei, lavei a louça e fui brincar com a minha pituskinha. Brincamos, rimos e quando chegou a hora lá lhe dei a “mamadeira”. Troquei-lhe a fralda e, como já estava quase na hora dela dormir, coloquei-a no berço para ver se ela adormecia para eu poder ir passar a ferro umas roupas.
Coloquei-a no berço, à espera que ela adormecesse (é um espectáculo de bom comportamento a minha filha) e fui passar a roupa. Ela que nem é muito de reclamar, naquele dia começou logo a reclamar. Fui ao quarto e lá estava ela em pé, dentro do berço, a olhar para mim com um ar muito triste. Como percebi que ela não ia dormir tão cedo, puxei o berço para a porta do quarto para ela me estar a ver e sossegar (como de costume).
Acabei de passar a primeira camisa e dirigi-me ao quarto para a colocar no guarda roupa. Quando me voltei para trás deparei-me com a minha filha a olhar para mim com um ar muito chateado e com o dedinho indicador em riste virado para mim.
Fiquei parado a olhar para ela e para o dedinho. E, depois de ter pensado um pouco disse:
- É. Tens razão. Temos tão pouco tempo juntos e quando podemos aproveitar e brincar um tantão eu acho mais importante ir passar a ferro.
Peguei nela, desliguei o ferro e voltamos para o chão da sala onde brincamos os dois até a minha mulher chegar.
Nem preciso de explicar a moral da história, pois não? Levei uma lição de moral da minha filha de sete meses, que tinha toda a razão. E foi uma noite óptima, para repetir na semana que vem.
apesar de ainda não ser destaque do Sapo... sinto-me: orgulhoso
E resulta! Aqui no Brasil o uso de uniformes (até nas universidades - embora muitos não cumpram) é, sem dúvida, uma forma de amenizar as desigualdades sociais. Todos de igual, todos iguais.
apesar de ainda não ser destaque do Sapo... sinto-me: assim assim
Pois é. Fartei-me de trabalhar para os outros e decidi estabelecer-me por conta própria. Abri um bar para o pessoal dos blogs se encontrar e relaxar dos dias cansativos. Passem por lá para beber um copo.
apesar de ainda não ser destaque do Sapo... sinto-me: porreiro
Mais uma grande música da minha vida. Dedico-a a todos os escanzelados, lingrinhas e feios, como eu, que nunca conseguiam "apanhar" as boazonas por quem se apaixonavam, porque elas só queriam os grandalhões bonitões - "If you beleave in the power of magic i can change your life".
Alan Persons Project - Don't answer me
música: Don't answer me - Alan Persons Project
apesar de ainda não ser destaque do Sapo... sinto-me: na boa
Hoje é um dia histórico. Este putrefato e defecante blog logrou atingir a marca de duas mil visitas (vai-se lá saber como – até sei, mas não digo porque tenho vergonha. E não é por causa do sexo e das pitas).
Assim, vou fazer a leitura destes números a partir de três pontos de vista:
Leitura da esquerda – Hoje é um dia memorável. Duas mil visitas em pouco mais de dois meses. É uma vitória da liberdade, uma vitória para os trabalhadores e para aqueles que se sentem amordaçados pela censura do imperialismo e do capital. Contra tudo e contra todos, e apesar do pouco tempo de existência, levámos a nossa luta adiante e, agora, recolhemos os frutos da nossa difícil batalha. A nossa idéia foi escutada e acolhida, e estamos a crescer para a vitória final. A luta continua.
Leitura da direita – Os tempos são difíceis. Vivemos um tempo de recessão e de contenção. Apesar de estarmos em falência técnica não devemos desmoralizar. É preciso continuar a estratégia de crescimento e continuar a investir para não fecharmos as portas. Vamos negociar novas condições de trabalho com os trabalhadores para que não se percam postos de trabalho. Duas mil visitas é pouco, mas dá-nos uma base sustentável para acreditar que conseguiremos superar esta crise.
Leitura popular: Duas mil visitas? Que grande merda.
apesar de ainda não ser destaque do Sapo... sinto-me: desmotivado... bolas!